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Mostrando postagens de maio 22, 2015

O.sofrimento.não.é.exclusividade.de.ninguém.

     Acabamos nos envergonhando por pensar que os outros não têm problemas. Esquecemos que a vida é generosa para todos os lados nas dívidas e nas dúvidas. Ninguém escapa do conflito, do trabalho e das adversidades.     O sofrimento tem o cacoete de fingir exclusividade, mas ele também mora com o nosso vizinho, com o nosso colega de trabalho, com a vendedora do armazém da esquina, com o governador eleito.     Desde que me separei, eu fugia do ourives das alianças. Eu havia pedido que desenhasse o par de joias imitando o encaixe do rolamento de um navio: pinos de um se encaixando nos furos do outro.      Os amigos me aconselharam a encomendar naquela loja, pois ele, além de um grande artista, dava sorte para o casamento: seus clientes raramente se divorciavam. Não queria que ele descobrisse que não ajudei seu aproveitamento, que puxei suas estatísticas para baixo, que não me tornei um case de seu sucesso.    Buscava me livrar do encontro à queima-roupa e da única pergunta que n

Um deleite para os ouvidos

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   Boa noite/dia/manhã, gente bonita! Quero compartilhar com vocês uma bandinha descoberta por mim há pouquinho tempo mas que já me encantou bastante. O nome dela é bixiga 70 , uma banda paulista, que mistura um pouco da música africana, brasileira, latina e do jazz. Mas que é considerada de gênero musical "afrobeat". Aliás, fazia tempo que eu não ouvia uma banda instrumental tão boa. Um verdadeiro 'deleite' para os ouvidos, que vale a pena ouvir não só uma vez, mas, várias.    Eu poderia compartilhar só uma música, mas acredito que 'cês irão gostar bastante, então vou deixar aqui um álbum deles: Saludos¡

Amor.mata.

      O amor, quando em excesso, mata. Amar quem não nos ama ou até quem nos ama mas nos machuca é uma morte diária, lenta e dolorosa.     Uma morte que nos parece indolor quando na verdade, não. Aliás, quem nunca assistiu a morte de um amor como se fosse um filme comendo uma pipoca e prestando atenção em cada detalhe? Ou assistiu a morte de um amor como se fosse a morte de uma estrela?     Acredito que seja o mais certo a se fazer já que na morte de um amor não podemos fazer nada a não ser deixar com que ela aconteça.     A morte de um amor é inevitável. Não adianta chorar, insistir ou tentar prosseguir. Quando acaba, acaba. Não tem mais jeito. No namoro é terminar e deu, mas e no casamento?     Como terminar com alguém que vive contigo? Dizer que não tem mais jeito, que o sentimento não é mais o mesmo? Ou que o sentimento simplesmente se esgotou por completo? Respira fundo e vai.       Há coisas que precisam ser ditas em determinado momento e que, infelizmente, não adianta adiar