Postagens

Mostrando postagens de fevereiro 18, 2018

01:30 À deriva

Estar à espera de uma mensagem Ou de uma ligação Nunca doeu tanto Coisas que não arranham o peito Mas que deixam marcas que ardem Como se houvesse uma mordaça na boca E, talvez, facas espetadas no coração Em meu corpo existem marcas Que parecem cicatrizes Que não se curam nunca, irmão Isso acontece com quase todos Que optam por sentir tudo Com o coração À deriva e sendo levada Pela força da emoção Mais uma madrugada passada Em um espiral de ilusão.

Desabafo

Pós uma noite maravilhosa de amor Num sábado qualquer Durante à tarde, você me olha Mas não com o mesmo olhar de antes E, sim, com aquele olhar Aquele de quem não sente nada Não sente nada mesmo Nem amor, nem ódio, nem carinho Muito menos paixão ((Vazio)) Nesse momento, eu havia percebido Tinham grandes chances de tudo acabar Todos esses lances acabarem e tu me dizer: "Não dá mais" Você mal conseguia me olhar nos olhos Não era mais como antes Noites em que parecíamos Verdadeiros amantes Tudo o que éramos ou um dia fomos Se é que fomos Parecia ter acabado ali É, você me deixou Me largou no momento Em que mais precisei E, sabe? Não sei Nada é imperdoável Mas, de fato, tudo é mutável Ainda sinto vontade de te ver Às vezes, só queria sentir teu cheiro   Multiplicadas vezes por dez Queria te ver Talvez te ter Sentir o teu corpo grudado ao meu São nesses momentos aí que eu penso Fudeu.